domingo, 9 de junho de 2013

Alexandre, o Grande e seu cavalo "Bucéfalo" na tela de cinema
O cavalo na história, na literatura e no cinema


 Por Tadeu Nascimento

                 O cavalo, além de ser um dos animais mais belos da natureza, teve um papel importante na história. E não menos que isso, na literatura e no cinema. E muitos se tornaram famosos. Alexandre, o Grande tinha o seu que ele o batizou de "Bucéfalo" e o romano  Calígula, o quarto César, tinha o "Incitatus" que o imperador queria nomeá-lo cônsul, mas Calígula morrera antes! Napoleão Bonaparte tivera vários, mas os principais foram o "Blanc" que não era branco (por isso a pegadinha: Qual a cor do cavalo branco do Napoleão? Claro, a resposta é: Blanc!) E o "Vizir", presente de um sultão na sua campanha no Egito. "Vizir", que significa príncipe, levou o imperador de Paris a Moscou na guerra contra Rússia em 1812. Assim como o levou, o trouxe daquele distante país, numa temperatura de 60 graus abaixo de zero.
                Na literatura, o magricelo Dom Quixote montava o seu também esquelético "Rocinante". Na literatura gibiniana, o Zorro americano tinha o "Silver", enquanto o seu companheiro, o índio Tonto, montava o malhado "Escoteiro". Já Dom Diego de Las Vegas, o Zorro mexicano tinha o belíssimo cavalo negro, "Tornado". Lembra-se, o leitor, do Zorro, no recente filme no cinema (depois na TV) interpretado por Antônio Banderas em seu negro e imponente cavalo? Diga-se de passagem que Zorro mexicano, além de original, era infinitamente melhor do que o Zorro americano. Tanto nos quadrinhos, quanto nas telas de cinema ou na telinhas de TV.
               O pacato médico Dr. Robledo que virava o "Cavaleiro Negro" , tinha um pangaré que, enquanto o seu dono se transformava em herói mascarado, ele se transformava no fogoso "Satã"! Quem não se lembra do herói "Fantasma", o "Espírito que anda", que vivia nas profundas florestas de Bangala, fictício país africano, tinha o seu cavalo "Herói" e o seu cachorro "Capeto", além da namorada "Diana Palmer", funcionária da ONU? Nas telas do cinema em " O último pistoleiro" John Wayne montou no seu imponente "Dólar". E ainda não se deve esquecer do imenso cavalo de madeira, famoso presente de grego, criado por Homero na sua obra monumental, "Ilíada", que ficou para sempre.
               Já nos desenhos, o "Pica Pau" tinha como seu amigo o cavalo "Pé de Pano". Só que, quem montava sobre o outro era o "Pé de Pano"! E ainda existia- tanto nas telinhas quanto nos gibis- o Pepe Legal. Criação genial da dupla Hanna e Barbera. Pepe era um bom e engraçado cavalo mexicano e tinha como companheiro o burrico "Babalu". Assim como havia o Zorro de capa e espada, havia também o "El Kabong"de capa e violão. Então, quando Pepe Legal ficava com o seu auter ego "inflado", ele se transformava no justiceiro mascarado, o "El Kabong". Como disse, sua arma, ao invés de um uma espada ou mesmo um revolver, era um violão que também tinha nome: "Kabonger"! E o El Kabong com seu Kabonger, não havia vilão que resistia, pois o justiceiro quebrava o Kabonger na cabeça do seu desafeto. O nome Kabong é pelo barulho do violão quebrando (e as cordas se arrebentando) nas cabeças dos seus desafetos: kaboooooong! Acredito que ainda exibem na TV esse herói das crianças, assim como acredito que ainda existe o gibi do simpático e inocente "Pepe Legal".

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